quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Links interessantes

www.paralisiacerebral.org.br/index.php

www.sarah.br/paginas/doencas/po/p_01_paralisia_cerebral.htm#Anchor-Causa-50219

http://incluindoparaviver.blogspot.com.br/search/label/*Legisla%C3%A7%C3%A3o

http://www.abrapso.org.br/siteprincipal/images/Anais_XVENABRAPSO/124.%20inclus%C3o%20de%20alunos%20com%20paralisia%20cerebral%20no%20ensino%20superior.pdf

Recursos pedagógicos ou tecnológicos

Para dar conta das restrições motoras da criança com paralisia cerebral, deve-se adaptar os espaços da escola para permitir o acesso de uma cadeira de rodas, por exemplo. Na sala de aula o uso de canetas e lápis mais grossos, envoltos em espuma e presos com elástico facilita o controle do aluno. Os papéis devem ser fixados em pranchetas para dar firmeza e as folhas avulsas, nesse caso, são mais recomendáveis que os cadernos. O professor deve escrever com letras grandes e pedir para que o aluno com paralisia cerebral sente-se na frente, se possível, com uma carteira inclinada, para dar mobilidade e facilitar a escrita.

Se o aluno apresentar problemas na fala e na audição, o professor pode providenciar uma prancha de comunicação, para que ele se expresse pela escrita. Caso isso não seja possível, o professor pode preparar cartões com desenhos ou fotos de pessoas e objetos significativos para o aluno, como os pais, os colegas, o professor, diferentes comidas, o abecedário e palavras-chave, como "sim", "não", "sede", "banheiro", "entrar", "sair" etc. Assim, para indicar o que quer ou o que sente, o aluno aponta para as figuras.

Os ambientes computacionais e telemáticos aparecem como nova e privilegiada possibilidade de fornecer um ambiente educacional desafiador, de estímulos e interações que promovam o aprendizado de pessoas com PC.

Um recurso proporcionado pelas novas tecnologias para a autonomia, para o processo de aprendizagem e para a inclusão social da pessoa com necessidades educacionais especiais, são as adaptações de acessibilidade e Tecnologias Assistivas. . Desenvolver recursos de acessibilidade seria uma maneira concreta de neutralizar as barreiras e inserir esse indivíduo nos ambientes ricos para a aprendizagem, proporcionados pela cultura. Tecnologia Assistiva é toda e qualquer ferramenta ou recurso utilizado com a finalidade de proporcionar uma maior independência e autonomia à pessoa portadora de deficiência.

No Programa Alfa, trabalho de pesquisa que resultou na tese de mestrado em educação do Professor Teófilo Alves Galvão Filho, na UFBA, as TAs utilizadas são classificadas em três grupos:

- Adaptações físicas ou órteses: São todos os aparelhos ou adaptações fixadas e utilizadas no corpo do aluno e que facilitam a interação do mesmo com o computador (exemplos: figuras 1 e 2).


- Adaptações de hardware: São todos os aparelhos ou adaptações presentes nos componentes físicos do computador, nos periféricos, ou mesmo, quando os próprios periféricos, em suas concepções e construção, são especiais e adaptados (exemplo: imagem 3).

- Software especiais de acessibilidade: São os componentes lógicos das TICs quando construídos como Tecnologia Assistiva. Ou seja, são os programas especiais de computador que possibilitam ou facilitam a interação do aluno portador de deficiência com a máquina (imagem 4).

Porém, existem, infelizmente, outras formas que podem causar o efeito exatamente contrário. Ou seja, a exclusão social, a falta de iniciativa, a passividade e a dependência do aluno. Quando o computador, por exemplo, é “enxertado” dentro de uma prática escolar tradicional, dentro de um modelo "instrucionista", padronizante, que valoriza quase que exclusivamente o repasse de “pacotes de informação” e a memorização, esse computador é normalmente utilizado como uma "máquina de ensinar", com as informações sendo colocadas dentro da máquina, utilizando software "fechados", para que depois sejam repassadas aos alunos, que as recebem e memorizam, de forma passiva, através de tutoriais ou exercícios multimídia, com cores, animações, músicas e outros sons, etc.
Diferentes conteúdos podem ser desenvolvidos através de projetos, com os temas definidos juntos por alunos e professor, mas a partir das necessidades e interesses dos alunos, utilizando os mais variados recursos computacionais abertos, facilmente encontrados e manipulados hoje, quando se construiu e se está inserido em uma cultura de informática.
Com a Internet, existem projetos que, mesmo partindo de um planejamento inicial com objetivos mais ou menos definidos por alunos e professores, com os recursos telemáticos as possibilidades que podem abrir-se durante o caminho são muito amplas, tendendo a extrapolar grupos, espaços físicos e tempos previstos.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Dica de filme 2

Título original: Gaby: A True Story
Direção: Luis Mandoki
Gênero: Drama
Tempo de duração: 110 minutos
Ano de lançamento: 1987
Sinopse: Gabriela Brimmer nasceu com paralisia cerebral e só conseguia mexer seu pé esquerdo. Ela começou a usar esses movimentos para se comunicar e conseguiu se tornar uma reconhecida escritora e poetisa.


Fonoaudiologia na Paralisia Cerebral


A fonoaudiologia no processo terapêutico de crianças portadoras de PC vai intevir nos aspectos da linguagem, fala, dosórgãos fonoarticulatórios e funções neurovegetativas (deglutição, sucção, mastigação, e respiração), bem como na facilitação postural, aspectos familiares e escolares, levando em conta a forma e o grau (leve, moderada ou severa, de acordo com o nível de locomoção da criança) de manifestação da paralisia cerebral.

Dentro do tratamento fonoaudiológico, cabe ao terapeuta orientar aos pais e/ ou cuidadores sobre o manuseio, postura, posicionamentos facilitadores, maneiras mais adequadas de higienizar e alimentar essas crianças, além das formas de brincar e estimular através das atividades de vida diária.




fonte: Babath K.Uma base neurológica para o tratamento da paralisia cerebral.2 ed. Traduzido por Ana Fátima Rodrigues Alves. São Paulo: Manole;1990

Dica de Filme

Dica de Filme: Meu pé esquerdo


Christy Brown (Daniel Day-Lewis), filho de uma humilde família irlandesa, nasce com uma paralisia cerebral que lhe tira todos os movimentos do corpo, com a exceção do pé esquerdo. Com o controle deste único membro ele torna-se escritor e pintor.

A paralisia cerebral e o tratamento com Botox

Melhor movimentação, maior controle muscular e menos dores. Esses são alguns dos resultados alcançados pelo tratamento com Botox em crianças com paralisia cerebral.

A notícia sobre os resultados do tratamento com Botox abre um manancial de possibilidades e esperanças de melhoria da qualidade de vida para uma população enorme de crianças, uma vez que, no Brasil, estima-se que surjam cerca de 26 mil novos casos de paralisia cerebral a cada ano.

A criança com paralisia cerebral tem dificuldades para adquirir posturas, como firmar a cabeça e sentar-se sozinha, por exemplo. Normalmente, o quadro evolui para uma rigidez excessiva do músculo, a chamada espacidade muscular. A dificuldade de relaxamento muscular, além de causar um quadro de dor e incômodo à criança, torna limitante a rotina diária e implica, a longo prazo, em prejuízos severos ao crescimento e desenvolvimento adequados.

Embora a paralisia cerebral não tenha cura, terapias combinadas têm resultado em ganhos significativos de qualidade de vida e avanços na reabilitação, com destaque para a importância da fisioterapia. Entretanto, os exercícios e as manobras muitas vezes são penosos para as crianças, devido ao quadro de rigidez e dor muscular. Nesse sentido, o tratamento com Botox vem atuar como grande potencializador de condições para que as demais terapias ganhem ritmo e formas mais satisfatórias.

Após um estudo detalhado do quadro do paciente e da extensão do seu problema, o especialista em tratamento com Botox – em geral um Neurologista Infantil com especialização nesta área - irá traçar uma proposta terapêutica para esta criança. Assim, o número, a frequência e o local de aplicações varia de caso a caso.

No tratamento com Botox, a aplicação da toxina é feita através de injeções dadas diretamente nos músculos afetados, o que garante um efeito mais localizado e rápido, quando comparado com os medicamentos orais.

A toxina botulínica é uma substância produzida por uma bactéria chamada Clostridium botulinum, purificada em laboratório. Ele age bloqueando a passagem do impulso nervoso para o músculo e, por isso, leva ao relaxamento muscular.

O tratamento com Botox, portanto, não só é altamente benéfico para um efeito de curto prazo de alívio e bem estar para a criança, como também prepara o terreno para que as manobras de fisioterapia sejam feitas com mais tranquilidade, visando resultados de médio e longo prazo, auxiliando no desenvolvimento daquele indivíduo.

Ao falarmos de tratamento com Botox, estamos falando, consequentemente, tanto de um ganho imediato de qualidade de vida, quanto da abertura de grandes perspectivas de desenvolvimento para as próximas etapas da vida dessa criança. 


fonte:http://www.vitaclinica.com.br/a-paralisia-cerebral-e-o-tratamento-com-botox.php